COMPORTAMENTO
5 dicas para ajudar seu filho na entrada do 6º ano
O primeiro ano do Ensino Fundamental 2 é repleto de novidades. Veja como ajudar seu filho a se adaptar a elas
Texto Luciana Fleury
Foto: Danilo Verpa
Muitas mudanças ocorrem na passagem da quinta para a sexta série, porém o acompanhamento dos pais deve continuar presente
Mais professores, novas disciplinas, conteúdos mais complexos e aprofundados e, para alguns, uma nova escola. Tudo isso somado à entrada na adolescência. A passagem para o 6º ano do Ensino Fundamental 2 é marcada por uma série de mudanças que irão representar um saudável desafio para o aluno. E os pais precisam assumir o papel de coadjuvantes importantes, que sugerem, dão exemplos e apóiam em um caminho de conquista de autonomia.
"Estas novidades não devem ser entendidas como um problema", alerta Marisa Faermann Eizirik, psicóloga, Doutora em Educação pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). "Ao contrário, este é um período em que a criança desenvolverá habilidades importantes para vida adulta, como lidar com as diferenças, organizar prioridades, fazer escolhas e muitas outras. Os pais devem saborear estas conquistas".
O ponto principal é encontrar equilíbrio entre dar autonomia e, ao mesmo tempo, estar por perto e acompanhar a vida escolar. Professores comentam que até mães bastante atuantes no Ensino Fundamental 1 costumam "sumir" com a passagem para o 6º ano, o que é um erro. Os pais devem participar das reuniões, conhecer os professores e perguntar para a criança, com real interesse e disposição para ouvir, como foi a aula, o que foi ensinado e o que ela achou de mais interessante em seu dia.
Para estar pronto para ajudar, veja quais são os principais ritos de passagem pelos quais o aluno do 6º ano passa e como os pais podem cooperar para que a transição seja a melhor possível:
"Estas novidades não devem ser entendidas como um problema", alerta Marisa Faermann Eizirik, psicóloga, Doutora em Educação pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). "Ao contrário, este é um período em que a criança desenvolverá habilidades importantes para vida adulta, como lidar com as diferenças, organizar prioridades, fazer escolhas e muitas outras. Os pais devem saborear estas conquistas".
O ponto principal é encontrar equilíbrio entre dar autonomia e, ao mesmo tempo, estar por perto e acompanhar a vida escolar. Professores comentam que até mães bastante atuantes no Ensino Fundamental 1 costumam "sumir" com a passagem para o 6º ano, o que é um erro. Os pais devem participar das reuniões, conhecer os professores e perguntar para a criança, com real interesse e disposição para ouvir, como foi a aula, o que foi ensinado e o que ela achou de mais interessante em seu dia.
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Diálogo e interesse pela vida escolar do seu filho são essenciais para ajudá-lo a superar as dificuldades
1. Converse e tente entender a situação, sem gritos ou discussões. "Mostre para a criança que esses resultados não são definitivos muito menos indicativos de incapacidade", aconselha Vera Malato, coordenadora de departamento de orientação educacional do colégio Bandeirantes, de São Paulo.
2. Avalie se a rotina de estudos está adequada e se o local é calmo e silencioso. E, quando seu filho prometer estudar mais, questione-o sobre o que é estudar para ele. "Coloque essa rotina em discussão. Fale para ele que não adianta apenas fazer a lição de casa para não tomar bronca do professor. É preciso fazer a tarefa com o objetivo de aprender e tirar as dúvidas", conta Edson D'Addil, orientador educacional do Colégio Vértice, em São Paulo.
3. Procure a escola e converse com o orientador educacional antes de tomar a justificativa da criança como única existente. A partir daí, você conseguirá identificar se é uma dificuldade específica de uma matéria ou se é problema comportamental.
4. Veja se a saúde da criança está normal. Problemas de visão, audição ou dificuldades em se concentrar podem refletir nas notas.
5. Verifique a integração social da criança nos grupos. Veja se é tímida, se tem amigos. "Às vezes, para serem aceitas nos grupos, as crianças tornam-se bagunceiras e suas notas caem", diz Magali Maldonado, coordenadora do colégio Objetivo.
6. Envolva-se no estudo dele e demonstre interesse pela vida escolar. Diariamente, peça para ver as tarefas e as anotações feitas em sala. Ah, também é importante não deixar seu filho faltar à aula por qualquer motivo, por mais que ele insista.
7. Estabeleça metas de superação, ou seja, conte para seu filho o que espera dele no fim do ano letivo e diga que vai ajudá-lo a alcançá-las. Porém, respeite o tempo dele: aos 8 anos, ele deve saber ler e escrever; aos 10, já é hora de somar, subtrair, multiplicar e dividir; Aos 14, deve resolver equação de 1º grau e saber interpretar textos.
8. Estabeleça também consequências, caso veja que ele não está comprometido. "Agora, se ele se esforça e não consegue, procure apoio na escola ou em aulas particulares", sugere Esther Carvalho, diretora do colégio Rio Branco, em São Paulo. Vale descobrir se a escola oferece aulas extras.
9. Explique alguns conceitos que parecem ser básicos, mas que nem sempre as crianças se dão conta, como que é normal - e aceitável - ele tirar dúvidas após as aulas com o professor.
10. Avalie a possibilidade de ele estar sobrecarregado, com muitas atividades diárias.
2. Avalie se a rotina de estudos está adequada e se o local é calmo e silencioso. E, quando seu filho prometer estudar mais, questione-o sobre o que é estudar para ele. "Coloque essa rotina em discussão. Fale para ele que não adianta apenas fazer a lição de casa para não tomar bronca do professor. É preciso fazer a tarefa com o objetivo de aprender e tirar as dúvidas", conta Edson D'Addil, orientador educacional do Colégio Vértice, em São Paulo.
3. Procure a escola e converse com o orientador educacional antes de tomar a justificativa da criança como única existente. A partir daí, você conseguirá identificar se é uma dificuldade específica de uma matéria ou se é problema comportamental.
4. Veja se a saúde da criança está normal. Problemas de visão, audição ou dificuldades em se concentrar podem refletir nas notas.
5. Verifique a integração social da criança nos grupos. Veja se é tímida, se tem amigos. "Às vezes, para serem aceitas nos grupos, as crianças tornam-se bagunceiras e suas notas caem", diz Magali Maldonado, coordenadora do colégio Objetivo.
6. Envolva-se no estudo dele e demonstre interesse pela vida escolar. Diariamente, peça para ver as tarefas e as anotações feitas em sala. Ah, também é importante não deixar seu filho faltar à aula por qualquer motivo, por mais que ele insista.
7. Estabeleça metas de superação, ou seja, conte para seu filho o que espera dele no fim do ano letivo e diga que vai ajudá-lo a alcançá-las. Porém, respeite o tempo dele: aos 8 anos, ele deve saber ler e escrever; aos 10, já é hora de somar, subtrair, multiplicar e dividir; Aos 14, deve resolver equação de 1º grau e saber interpretar textos.
8. Estabeleça também consequências, caso veja que ele não está comprometido. "Agora, se ele se esforça e não consegue, procure apoio na escola ou em aulas particulares", sugere Esther Carvalho, diretora do colégio Rio Branco, em São Paulo. Vale descobrir se a escola oferece aulas extras.
9. Explique alguns conceitos que parecem ser básicos, mas que nem sempre as crianças se dão conta, como que é normal - e aceitável - ele tirar dúvidas após as aulas com o professor.
10. Avalie a possibilidade de ele estar sobrecarregado, com muitas atividades diárias.
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