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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Como fazer um jornal
Jornal na sala de aula: leitura e assunto novo todo dia
O trabalho com jornais, além de ampliar o universo dos alunos, ajuda a formar leitores competentes e torna as suas aulas mais interessantes
Agnes Augusto mailto:novaescola@atleitor.com.br
Adriana, do Colégio Cristo Rei, de Marília: alunos sentem falta de notícias
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Tudo sobrePara uma criança tomar gosto pelos periódicos, o primeiro passo é acabar com a idéia de que jornal é coisa de "gente grande". Dentro da gama variada de assuntos abordados, certamente são encontradas notícias locais ou de entretenimento que atraem também os pequenos. É importante fazer os alunos se relacionarem com o jornal como se fossem leitores comuns: eles devem manuseá-lo por inteiro (não só textos recortados), aberto sobre uma mesa, no chão ou dobrado; e buscar os cadernos que mais interessam, vendo fotos e lendo títulos, subtítulos e o início de cada reportagem, para saber se vale seguir até o final. "É comum a pessoa iniciar a leitura pela área de que mais gosta, mas isso não significa que ela irá até o fim do texto", afirma Maria José Nóbrega, consultora de Língua Portuguesa.
Informação total Apresentar textos cortados, sem referências nem ilustrações - prática comum em livros didáticos - , não é uma maneira eficaz de formar leitores de jornal. Maria Alice Faria, professora aposentada da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Assis, explica que o contexto da edição e da publicação traz informações importantes, que são ocultadas quando se destaca apenas um pedaço. "O professor deve levar jornais inteiros para a sala de aula, mesmo que antigos, pois nem todos os alunos têm acesso a ele ou intimidade com esse meio de comunicação", completa.
Juvenal Zanchetta Jr., professor da Unesp de Marília e parceiro de Maria Alice na elaboração de obras sobre o tema, diz que o trabalho com o jornal deve ser permanente: "Aos poucos, essa atividade se torna mais complexa com a ampliação da capacidade de leitura dos alunos". Os menores começam identificando a estrutura da mídia e dos textos nela publicados, redigindo pequenas notas. Da 4ª série em diante, eles já podem fazer um produto semelhante. Depois da 5ª, é possível chamar a atenção da turma para as opções políticas e ideológicas de cada publicação, comparando o tratamento dado a um mesmo fato em diferentes jornais.
Antes de começar qualquer trabalho, porém, o professor precisa buscar informação sobre os jornais em estudos desenvolvidos na área e conhecer um pouco da linguagem gráfica (veja sugestões de leitura no quadro Quer saber mais?).
É comum ver professores e alunos frustrados com o exercício de fazer jornal na escola, pois a expectativa que se cria em torno desse tipo de atividade é muito grande. "A atividade deve ser um meio e não um fim", explica Zanchetta. "Serve para o professor estimular os alunos a escrever, a argumentar, a trabalhar em grupo, entre outras questões." Na produção com turmas de séries iniciais, é preciso levar em conta que a diversidade de gêneros pode confundir os alunos. "Se a edição é feita por uma só turma, produzir um boletim apenas com textos informativos é mais produtivo do que explorar, ao mesmo tempo, os diversos gêneros", ressalva a professora Celina Bruniera, consultora para o ensino de línguas e selecionadora do Prêmio Victor Civita Professor Nota 10.
Aprender a ler notícias
Adriana Pastorello, professora da 4ª série do Colégio Cristo Rei, em Marília, no interior de São Paulo, trabalha há dois anos com jornais em sala de aula. Durante os primeiros meses, ela faz um trabalho de sensibilização com a criançada. "Peço para a bibliotecária guardar exemplares durante as férias e, nas aulas iniciais, distribuo um para cada aluno", conta. Apesar da resistência dos pequenos dizendo que "jornal é coisa de velho", que "suja a mão" ou que "tem palavras difíceis", Adriana apresenta o produto, ensinando-os a manipulá-lo, a dobrá-lo, a diferenciar os cadernos, a ver as fotos, as legendas, as manchetes, os títulos e as colunas.
Em seguida, ela coloca a abertura da reportagem - o lide (leia quadro O Jargão Jornalístico) - em um retroprojetor e explica que ele é formado por seis questões básicas: o quê, quem, quando, onde, como e por quê. Seguindo o texto, a turma encontra nos primeiros parágrafos - se a reportagem estiver bem escrita - as respostas para essas perguntas. O próximo passo é rascunhar, em grupo, um lide sobre um fato ocorrido na escola.
Na etapa posterior, Adriana pede para os alunos lerem todos os dias uma notícia em casa ou na biblioteca da escola, que recebe dois jornais de circulação nacional e dois de interesse local. Em classe, a professora escolhe alguns estudantes para contar aos colegas o que leram. "Normalmente eles procuram notícias sobre assuntos já estudados em sala de aula ou que tenham relação com a cidade", exemplifica.
Mídias comparadas Além de discutir os fatos com as crianças, Adriana compara a leitura do jornal com sua versão na internet (as crianças preferem ler no papel, por ser mais fácil encontrar as notícias), discute a diagramação (o motivo pelo qual uma notícia aparece em cima e outra embaixo da página, em títulos com letras maiores ou menores) e aborda as diferentes maneiras de tratar o mesmo tema comparando com outras publicações ou com telejornais. Ela aponta ainda as diferenças entre os vários gêneros textuais (artigo, reportagem, classificados, horóscopo etc.). "No início, eu tive dúvida sobre o sucesso dessa atividade", confessa Adriana. Hoje, ela admite que, no final de cada ano, seus alunos se tornam leitores habituais de jornal e até sentem falta de notícias novas todos os dias.
A experiência de Mônica Gouvêa França Pereira, professora da 4ª série do Colégio Santa Cruz, na capital paulista, avança para a edição de um jornal depois de todo o trabalho de análise, de comparação e de discussão do texto jornalístico. O "Jornal do Santa" nasce no mural de cortiça da classe, que é dividido em seções - como se fossem os cadernos dos jornais comuns. Lá os alunos fixam notícias que trazem de casa antes de discuti-las com os colegas. Ao partir para a produção, ela chama a atenção para três aspectos do texto jornalístico: a linguagem direta; os tempos verbais utilizados nos títulos, textos e legendas; e a estrutura da notícia (abertura, desenvolvimento e conclusão). Por fim, discute-se o perfil do futuro leitor da publicação, no caso, colegas, pais, professores e funcionários.
Montadas as equipes de reportagem (grupos de quatro), começam as reuniões para a definição de pautas, geralmente relacionadas à comunidade e ao comportamento dos alunos. Tabelas e gráficos também entram nas reportagens, utilizando-se aí conhecimentos de Matemática, na área do tratamento da informação. Na aula de Inglês, as crianças elaboram a seção de divertimento, chamada fun pages, com cruzadinhas, caça-palavras e jogos em inglês. Formam-se duplas de redatores (que vão apurar, pesquisar e redigir) e de diretores de arte (responsáveis pelas fotos, ilustrações, gráficos, diagramação, revisão do texto, além de auxiliar na escolha de olho, título e legenda). Cada equipe assina a página que elaborou.
Na hora da diagramação, a professora coloca uma folha de papel A3 (29,7cm x 42cm) no quadro-negro. Os alunos colam as fotos e os textos feitos em computador nos lugares onde desejam que o material seja publicado. Esse rascunho é encaminhado para o departamento de informática da escola. Lá, uma diagramadora monta tudo no Page Maker, um programa de computador específico para esse trabalho. A edição é impressa em uma gráfica contratada para esse fim. O resultado é um jornal com 64 páginas e cinco cadernos (Comportamento, Cotidiano, Santa Cruz, Cultura e Turismo). Detalhe: as crianças da 3ª série fazem as matérias de Turismo e as da 2ª os Classificados.
"Um trabalho como esse desenvolve a autonomia das crianças, tornando-as verdadeiros alunos-repórteres, e as desperta para a importância da leitura periódica de jornal", comemora Mônica. Os 1800 exemplares do jornal são enviados em dezembro para a casa de todos os alunos.
FAZENDO O PRÓPRIO JORNAL Ao produzir um jornal em sala de aula, procure não valorizar demais o produto final, pois dificilmente ele será parecido com os modelos conhecidos. Dê mais importância ao processo de produção, estimulando o uso de:
- Diferentes gêneros textuais de imprensa (artigo, reportagem, fotojornalismo).
- Diferentes funções e níveis de linguagem presentes nos jornais.
- Noções gramaticais diversas.
- Recursos de pesquisa, do trabalho coletivo e interdisciplinar.
- Estratégias que ajudem a firmar a identidade dos alunos.
O passo-a-passo
- Defina com a turma como será o jornal: impresso (e distribuído) ou mural (afixado).
- Forme grupos de trabalho com professores, alunos, funcionários e distribua responsabilidades.
- Marque reuniões regulares para tomar decisões e avaliar resultados.
- Defina o público para o qual se dirige a publicação.
- Escolha o nome e o logotipo.
- Avalie a necessidade e a disponibilidade de recursos materiais, como papel, máquinas fotográficas, gravadores para entrevista, computadores, despesas em geral (filmes, revelação, gráfica etc.), além de patrocinadores e publicidade.
Conteúdos e seções O perfil temático pode ser definido pela turma, sob a sua coordenação. Opções:
- Ser porta-voz da direção da escola.
- Ser porta-voz dos alunos.
- Abordar temas gerais, atualidades, temáticas locais ou gerais, assuntos da escola.
- Relacionar a escola à comunidade.
- Debater temas "quentes".
- Promover entretenimento.
Projeto gráfico
É o que vai definir a cara do jornal. Para isso, a turma deve:
- Analisar o projeto gráfico de outros jornais e elaborar um específico para o jornal da escola.
- Criar uma identidade visual, ou seja, escolher o tipo das letras para os títulos, textos e legendas, o uso ou não de cores e quais; o uso ou não de ilustrações etc.
- Estabelecer as seções que aparecerão sempre no mesmo espaço.
- Indicar em um quadro a relação dos responsáveis pela produção e pela realização do jornal (o expediente).
Evite
- Transformar o jornal em apostila de aula ou em páginas grampeadas. Jornais devem ter visual e linguagem próprios.
- Utilizar linguagens específicas dos gêneros jornalísticos.
- Usar lugares-comuns, como o excesso de piadas, de textos pessoais de alunos, poesias, em vez de trazer coisas novas.
Quadro preparado por Maria Alice Faria e Juvenal Zanchetta Jr
- Diferentes gêneros textuais de imprensa (artigo, reportagem, fotojornalismo).
- Diferentes funções e níveis de linguagem presentes nos jornais.
- Noções gramaticais diversas.
- Recursos de pesquisa, do trabalho coletivo e interdisciplinar.
- Estratégias que ajudem a firmar a identidade dos alunos.
O passo-a-passo
- Defina com a turma como será o jornal: impresso (e distribuído) ou mural (afixado).
- Forme grupos de trabalho com professores, alunos, funcionários e distribua responsabilidades.
- Marque reuniões regulares para tomar decisões e avaliar resultados.
- Defina o público para o qual se dirige a publicação.
- Escolha o nome e o logotipo.
- Avalie a necessidade e a disponibilidade de recursos materiais, como papel, máquinas fotográficas, gravadores para entrevista, computadores, despesas em geral (filmes, revelação, gráfica etc.), além de patrocinadores e publicidade.
Conteúdos e seções O perfil temático pode ser definido pela turma, sob a sua coordenação. Opções:
- Ser porta-voz da direção da escola.
- Ser porta-voz dos alunos.
- Abordar temas gerais, atualidades, temáticas locais ou gerais, assuntos da escola.
- Relacionar a escola à comunidade.
- Debater temas "quentes".
- Promover entretenimento.
Projeto gráfico
É o que vai definir a cara do jornal. Para isso, a turma deve:
- Analisar o projeto gráfico de outros jornais e elaborar um específico para o jornal da escola.
- Criar uma identidade visual, ou seja, escolher o tipo das letras para os títulos, textos e legendas, o uso ou não de cores e quais; o uso ou não de ilustrações etc.
- Estabelecer as seções que aparecerão sempre no mesmo espaço.
- Indicar em um quadro a relação dos responsáveis pela produção e pela realização do jornal (o expediente).
Evite
- Transformar o jornal em apostila de aula ou em páginas grampeadas. Jornais devem ter visual e linguagem próprios.
- Utilizar linguagens específicas dos gêneros jornalísticos.
- Usar lugares-comuns, como o excesso de piadas, de textos pessoais de alunos, poesias, em vez de trazer coisas novas.
Quadro preparado por Maria Alice Faria e Juvenal Zanchetta Jr
O jargão jornalístico
Para entender a linguagem jornalística, é bom conhecer alguns termos usados no dia-a-dia das redações.
Artigo - Texto que traz a opinião e a interpretação do autor sobre um fato. Geralmente é assinado e não reflete necessariamente a opinião da publicação.
Editorial - É a opinião da empresa que publica o periódico sobre temas relevantes. Não é assinado.
Entrevista - Contato pessoal entre o repórter e uma ou mais pessoas (fontes) para coleta de informações. Também designa um tipo de matéria jornalística redigida sob a forma de perguntas e respostas (também conhecida como pingue-pongue).
Legenda - Texto breve colocado ao lado, abaixo ou dentro de foto ou ilustração, que acrescenta informações à imagem.
Lide - Abertura de um texto jornalístico. Pode apresentar sucintamente o assunto, destacar o fato principal ou criar um clima para atrair o leitor para o texto. O tradicional responde a seis questões básicas: o quê, quem, quando, onde, como e por quê.
Manchete - Pode ser tanto o título principal, em letras grandes, no alto da primeira página de um jornal, indicando o fato jornalístico de maior importância entre as notícias contidas na edição, ou o título de maior destaque no alto de cada página.
Nota - Pequena notícia.
Notícia - Relato de fatos atuais, de interesse e de importância para a comunidade e para o público leitor.
Pauta - Agenda ou roteiro dos principais assuntos a ser noticiados numa publicação jornalística.
Reportagem - Conjunto de providências necessárias à confecção de uma notícia jornalística: pesquisa, cobertura de eventos, apuração, seleção dos dados, interpretação e tratamento.
Verbetes adaptados do Dicionário de Comunicação, de Carlos Alberto Rabaça e Gustavo Barbosa, Ed. Ática
Para uma leitura eficiente
Ao levar jornais para a sala de aula, é preciso envolver seus alunos com a linguagem utilizada por esse meio. Veja como:
- Respeite a integridade do texto publicado, não cortando partes dele para não mudar a informação original.
- Caso não consiga levar o jornal inteiro para a sala, indique sempre o título da publicação, a data, a página e o nome do autor da matéria.
- Preserve as fotos com as legendas originais e o nome do fotógrafo.
- Escolha vários gêneros textuais para leitura e análise.
- Ressalte que a notícia relatada no texto jornalístico não é exatamente o fato, mas a versão do jornal sobre esse fato.
- Promova a leitura comparativa entre dois veículos para desenvolver o olhar crítico.
- Estimule a identificação das características dos possíveis leitores de cada jornal, facilitando a percepção do aluno com relação à constituição de um texto informativo.
Para entender a linguagem jornalística, é bom conhecer alguns termos usados no dia-a-dia das redações.
Artigo - Texto que traz a opinião e a interpretação do autor sobre um fato. Geralmente é assinado e não reflete necessariamente a opinião da publicação.
Editorial - É a opinião da empresa que publica o periódico sobre temas relevantes. Não é assinado.
Entrevista - Contato pessoal entre o repórter e uma ou mais pessoas (fontes) para coleta de informações. Também designa um tipo de matéria jornalística redigida sob a forma de perguntas e respostas (também conhecida como pingue-pongue).
Legenda - Texto breve colocado ao lado, abaixo ou dentro de foto ou ilustração, que acrescenta informações à imagem.
Lide - Abertura de um texto jornalístico. Pode apresentar sucintamente o assunto, destacar o fato principal ou criar um clima para atrair o leitor para o texto. O tradicional responde a seis questões básicas: o quê, quem, quando, onde, como e por quê.
Manchete - Pode ser tanto o título principal, em letras grandes, no alto da primeira página de um jornal, indicando o fato jornalístico de maior importância entre as notícias contidas na edição, ou o título de maior destaque no alto de cada página.
Nota - Pequena notícia.
Notícia - Relato de fatos atuais, de interesse e de importância para a comunidade e para o público leitor.
Pauta - Agenda ou roteiro dos principais assuntos a ser noticiados numa publicação jornalística.
Reportagem - Conjunto de providências necessárias à confecção de uma notícia jornalística: pesquisa, cobertura de eventos, apuração, seleção dos dados, interpretação e tratamento.
Verbetes adaptados do Dicionário de Comunicação, de Carlos Alberto Rabaça e Gustavo Barbosa, Ed. Ática
Para uma leitura eficiente
Ao levar jornais para a sala de aula, é preciso envolver seus alunos com a linguagem utilizada por esse meio. Veja como:
- Respeite a integridade do texto publicado, não cortando partes dele para não mudar a informação original.
- Caso não consiga levar o jornal inteiro para a sala, indique sempre o título da publicação, a data, a página e o nome do autor da matéria.
- Preserve as fotos com as legendas originais e o nome do fotógrafo.
- Escolha vários gêneros textuais para leitura e análise.
- Ressalte que a notícia relatada no texto jornalístico não é exatamente o fato, mas a versão do jornal sobre esse fato.
- Promova a leitura comparativa entre dois veículos para desenvolver o olhar crítico.
- Estimule a identificação das características dos possíveis leitores de cada jornal, facilitando a percepção do aluno com relação à constituição de um texto informativo.
Quer saber mais?
CONTATOS
Colégio Cristo Rei, Av. Cristo Rei, 270, Marília, SP, 17515-200, tel. (14) 3402-2399
Colégio Santa Cruz, Av. Arruda Botelho, 255, São Paulo, SP, 05466-000, tel. (11) 3024-5199
BIBLIOGRAFIA
Aprendendo a Ler com o Jornal e 100 Fichas Práticas para Explorar o Jornal na Sala de Aula, Nicole Herr, 160 págs., Ed. Dimensão, tel. (31) 3411-2122, 23 reais
Como Usar o Jornal na Sala de Aula, Maria Alice Faria, 162 págs., Ed. Contexto, tel. (11) 3832-5838, 22 reais
Para Ler e Fazer o Jornal na Sala de Aula, Maria Alice Faria e Juvenal Zanchetta Jr., 178 págs., Ed. Contexto, 29,90 reais
Colégio Cristo Rei, Av. Cristo Rei, 270, Marília, SP, 17515-200, tel. (14) 3402-2399
Colégio Santa Cruz, Av. Arruda Botelho, 255, São Paulo, SP, 05466-000, tel. (11) 3024-5199
BIBLIOGRAFIA
Aprendendo a Ler com o Jornal e 100 Fichas Práticas para Explorar o Jornal na Sala de Aula, Nicole Herr, 160 págs., Ed. Dimensão, tel. (31) 3411-2122, 23 reais
Como Usar o Jornal na Sala de Aula, Maria Alice Faria, 162 págs., Ed. Contexto, tel. (11) 3832-5838, 22 reais
Para Ler e Fazer o Jornal na Sala de Aula, Maria Alice Faria e Juvenal Zanchetta Jr., 178 págs., Ed. Contexto, 29,90 reais
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Jogo Castelo
Jogo do castelo
Neste divertido jogo criado com exclusividade para o site de NOVA ESCOLA, a criança é desafiada a descobrir os números que faltam no quadro numérico. Dessa forma, precebem as regularidades do sistema de numeração decimal.
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13 perguntas e respostas sobre computadores na pré-escola
Por que e como incluir o uso do computador de maneira adequada na rotina da criançada
Fernanda Salla mailto:novaescola@atleitor.com.br)
INCLUSÃO DIGITAL Já na pré-escola é importante garantir que os pequenos tenham acesso à tecnologia
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Porém, quando esse é o assunto no currículo da pré-escola, ainda existem muitas dúvidas - inclusive na cabeça dos pais. Será que a máquina é realmente útil ou, no fim das contas, acaba virando mais um brinquedo na mão dos pequenos?
NOVA ESCOLA consultou especialistas, que responderam a 13 perguntas sobre o tema para ajudar você a lidar com o assunto de forma prática e inteligente.
1 - Por que os pequenos devem usar o computador?
Primeiro porque é papel da escola apresentar os elementos do mundo em que vivemos e ensinar como interagir com eles. Segundo porque, ao planejar trabalhos com o computador na pré-escola, o educador permite que a turma desde cedo acesse diversas manifestações da linguagem. "O importante é não esquecer de que a tecnologia tem de ser usada para expandir conhecimentos. Não vale usá-la de maneira gratuita", diz Maria Virgínia Gastaldi, formadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo.
- 2 Qual deve ser o foco do trabalho com as crianças?
- 3 É preciso garantir uma máquina para cada criança?
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- 5 Os pequenos podem brincar com o computador?
- 6 Quais as características de um bom jogo online?
- 7 O educador precisa dominar informática?
- 8 Qual o tempo ideal de uso da máquina por dia?
- 9 Ter acesso à internet é fundamental?
- 10 É válido usar programas para desenhar?
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Jogos : Feche a caixa
Jogo normando secular, que tem por objetivo fechar o maior número de caixas, perdendo o mínimo de pontos. É uma excelente atividade para estimular o cálculo mental.
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As pesquisas no campo da Didática da Matemática, iniciadas nas décadas de 1970 e 1980, sobretudo na França, estão mudando o ensino da disciplina. Graças às descobertas teóricas de especialistas como Gérard Vergnaud e Guy Brousseau, hoje é possível ensinar de forma que as crianças vejam sentido na aprendizagem matemática e possam reutilizar os conhecimentos adquiridos a cada novo problema proposto. Nessa perspectiva, são priorizadas estratégias nas quais os alunos confrontam seu raciocínio com o dos colegas nas discussões em grupo, justificam suas escolhas e registram suas próprias hipóteses, buscando resolver situações-problema com mais autonomia.
A Criança e o Número
A Criança e o Número
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Clique nos desenhos e aprenda brincando
Neste bloco, o material está separado em quatro categorias: sistema de numeração decimal, campo aditivo, campo multiplicativo e operações com números racionais. Entre as expectativas de aprendizagem deste módulo estão a produção e a interpretação de escritas numéricas em diferentes contextos e a apropriação de uma ampla gama de estratégias de cálculo – mental, estimativo, algorítmico e com calculadora – dentres as quais é preciso escolher a mais conveniente segundo os números envolvidos e a situação a resolver.
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- 2º Ano
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- 4º Ano
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- 1º ao 5º Ano
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Brigadeiro de colher
Adivinhar o número com cálculos mentais
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Problemas de proporcionalidade direta
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Tiras e frações de medidas
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Quocientes de naturais
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Complete o texto com números
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Ensinando a usar notas de R$1,00, R$10,00 e R$100,00
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Sequência didáticaQuocientes de naturais
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De cabeça e sem errar
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Repertório de resultados de cor
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3. Espaço e Forma
Descrever, construir e comparar formas planas e objetos tridimensionais e ainda saber localizar-se, identificar pontos de referências, dar orientações de direção e deslocamento são conteúdos relacionados a este bloco da Matemática. Ao final do 5º ano do Ensino Fundamental, espera-se que os alunos sejam capazes de antecipar características de figuras geométricas, entre outras habilidades.
- 1º Ano
- 2º Ano
- 3º Ano
- 4º Ano
- 5º Ano
- 1º ao 5º Ano
Sequência didática
Trajetos no bairro
Trajetos no bairro
Sequências didáticas
Quadrados, triângulos e retângulos
Adivinhação de figuras
Quadrados, triângulos e retângulos
Adivinhação de figuras
Vídeos
Detetive de figuras
Sólidos geométricos de massinha
Cópia de figuras
Reportagem
Planas e não-planas Sequências didáticas
Quadrados, triângulos e retângulos
Construção geométricaOrientação espacial
Vídeos
Construção de poliedros com comentários de Héctor Ponce Poliedros com varetas
Planas e não-planas Sequências didáticas
Quadrados, triângulos e retângulos
Construção geométricaOrientação espacial
VídeosJogo onlineDaqui pra lá, de lá pra cá
1ª aula: Organização espacial no mapa do bairro
2ª aula: Elaborando itinerários
3ª aula: Desenhando e orientando caminhos
Vídeos
Construção de poliedros com comentários de Héctor Ponce Poliedros com varetas
Sequência didática
Construção geométricaVídeos
Construção de poliedros com comentários de Héctor Ponce Poliedros com vareta
Construção geométricaVídeos
Construção de poliedros com comentários de Héctor Ponce Poliedros com vareta
Reportagens
Prova Brasil: Espaço e Forma
Direção e dimensãoUm tesouro no caminho da geometria Palavra do especialista
Héctor Ponce: O poder da antecipação na geometria
Na dúvida
Qual a origem das figuras geométricas?
Prova Brasil: Espaço e Forma
Direção e dimensãoUm tesouro no caminho da geometria Palavra do especialista
Héctor Ponce: O poder da antecipação na geometria
Na dúvida
Qual a origem das figuras geométricas?
4. Grandezas e Medidas
Entre os objetivos deste bloco estão as habilidades de mensurar, interpretar e expressar informações relativas a comprimento, massa, capacidade e tempo. Para isso, os alunos devem estar familiarizados com a manipulação de instrumentos de medida convencionais (régua, fita métrica, balança) e não-convencionais, como palmos, tiras de papel e recipientes, e aprender a selecionar uma unidade pertinente, determinando quantas vezes ela cabe no objeto que se pretende medir.
- 1º Ano
- 2º Ano
- 3º Ano
- 4º Ano
- 5º Ano
- 1º ao 5º Ano
Plano de aulaMedindo objetos estáticos
Vídeos
Medindo objetos estáticos
Medidas para uma toalha de mesa
Explorando as unidades de medida
Reportagem
Solução na medida
Pesos e volumes
Relações entre unidades
Projeto didático
Matemática da reciclagem
Solução na medida
VídeoSequências didáticas
Resolução de problemas: medidas e cálculos
Pesos e volumes
Relações entre unidades
Projeto didático
Matemática da reciclagem
Sequências didáticas
Relações entre unidades
Qual é o perímetro?
Aproximação e estimativa
Metro, quilômetro. Litro, mililitro
Projeto didático
Matemática da reciclagem
Relações entre unidades
Qual é o perímetro?
Aproximação e estimativa
Metro, quilômetro. Litro, mililitro
Projeto didático
Matemática da reciclagem
5. Tratamento da Informação
Neste bloco está o material relacionado ao desenvolvimento da capacidade de selecionar, coletar e organizar informações - noções básicas de estatística, da probabilidade e da combinatória - bem como de interpretar e construir tabelas e gráficos simples. É importante que esses conteúdos façam parte da rotina escolar desde as séries iniciais.
- 1º Ano
- 2º Ano
- 3º Ano
- 4º Ano
- 5º Ano
- 1º ao 5º Ano
Sequência didática
Buscando informações
Buscando informações
Reportagem
Prova Brasil: Tratamento da informação
Prova Brasil: Tratamento da informação
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